Mundo do Aço

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28Fevereiro2025
Como a indústria deve enfrentar os desafios logísticos do comércio exterior
Uma logística eficiente é essencial para a competitividade da indústria brasileira no cenário global. No entanto, desafios estruturais, altos custos e gargalos no transporte dificultam o crescimento do setor. Para superar esses entraves, é fundamental investir em estratégias como diversificação de modais, tecnologia na gestão da cadeia de suprimentos e qualificação profissional. Além disso, a sustentabilidade se torna um diferencial competitivo, impulsionando soluções mais eficientes e ecológicas. Empresas que otimizam suas operações logísticas se destacam no mercado internacional, garantindo agilidade, previsibilidade e custos reduzidos.
Economia
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10Março2025
Siderúrgicas dos EUA se beneficiam do aço brasileiro, diz CNI
Mario Sergio Carraro Telles, 52 anos, superintendente de Economia da CNI (Confederação Nacional da Indústria), disse que as siderúrgicas dos EUA ganham com o aço semiacabado brasileiro. A declaração foi dada em entrevista ao Poder360. As siderúrgicas dos EUA transformam o aço brasileiro em produtos que vendem para outras indústrias. O governo dos EUA anunciou que elevará para 25% a tarifa para importação de aço e alumínio brasileiros. Analistas do mercado financeiro avaliam que há risco de a alta de tarifas resultar em queda de US$ 700 milhões das exportações de aço do Brasil para os EUA. Em 2024, foram de US$ 4,1 bilhões. Telles disse esperar que a ajuda da produção brasileira favoreça a negociação para evitar a alta de tarifas. Foi assim em 2018, no 1º governo de Donald Trump (Republicano), que também tentou elevar tarifas.
Economia
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14Março2025
Exportações devem crescer acima de 5% ao ano até 2034, projeta estudo
Um estudo da consultoria Tendências, encomendado pela ABTP, projeta um crescimento médio anual de 5,7% nas exportações e 3,6% nas importações entre 2024 e 2034. As taxas superam a estimativa base de 3% ao ano, indicando um impacto positivo na economia brasileira. As projeções, baseadas na metodologia do IBGE, preveem uma injeção de R$ 3 trilhões na economia, resultando em um aumento de R$ 2,3 trilhões no PIB, R$ 1,01 trilhão em massa salarial e R$ 241 bilhões em arrecadação tributária. O diretor-presidente da ABTP, Jesualdo Silva, destacou que o setor portuário precisa de investimentos para acompanhar esse crescimento e maximizar os ganhos no cenário global pós-Covid, impulsionado pela alta demanda por commodities brasileiras.
Economia
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24Março2025
Tarifa de Donald Trump ao aço deixa o setor siderúrgico brasileiro em choque
A decisão dos Estados Unidos, sob comando de Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 25% sobre as importações de aço brasileiro impactadas com forte impacto na indústria siderúrgica nacional. A medida rompe um acordo de cotas que vigorava desde 2018 e coloca em risco mais da metade das exportações brasileiras do setor para os EUA. Empresas como ArcelorMittal, Ternium e CSN já avaliaram perdas significativas, sendo que a CSN pode deixar de exportar cerca de 250 mil toneladas por ano, com prejuízo estimado em US$ 200 milhões. Mesmo diante da tributação, especialistas avaliam que os EUA continuarão dependendo do aço brasileiro, já que há anos que avançam para ampliar a produção local. Além das consequências econômicas diretas, o setor crítico a imprevisibilidade das decisões do governo americano, que desrespeitam regras históricas do comércio internacional, como as bases pela OMC e pelo GATT. A disparada dos preços no mercado americano, com alta de mais de 30% na bobina a quente, mostra que a tarifa deve ser repassada ao consumidor final. Diante do cenário, o Brasil aposta na via diplomática, por meio do Médico e do Itamaraty, buscando uma solução negociada que preserve os interesses comerciais e a estabilidade das relações entre os dois países.
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02Abril2025
Com taxação dos EUA, Brasil pode ter aumento de oferta do aço e impacto no PIB
Especialistas afirmam que ainda é cedo para medir os efeitos totais das tarifas de 25% impostas pelos EUA sobre o aço, mas apontam possíveis impactos como aumento da oferta interna, queda no preço do aço no Brasil, redução nas exportações e leve retração no PIB. O Brasil, que exporta principalmente produtos semiacabados para os EUA, pode ter dificuldade em redirecionar esses produtos para outros mercados. Apesar disso, há expectativa de negociações, como ocorreu em 2018, para isenção parcial das tarifas. Segundo o Ipea, as exportações brasileiras de metais ferrosos podem cair 11,27%, com perda de até US$ 1,5 bilhão, mas o impacto no PIB seria pequeno (queda de 0,01%).
Economia
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30Abril2025
Gerdau ampliará sua capacidade anual de produção de bobinas a quente para 1,1 milhão de toneladas ao ano
A Gerdau está investindo R$ 1,5 bilhão para expandir a produção de bobinas a quente em sua planta de Ouro Branco (MG), aumentando a capacidade anual em 250 mil toneladas até o primeiro trimestre de 2025. A iniciativa, que gerou mais de 2.500 empregos, faz parte de um plano de R$ 6 bilhões para modernizar operações em Minas Gerais. Com produção total de 4,5 milhões de toneladas por ano, a unidade é a maior da empresa no mundo e representa 12% do aço produzido no Brasil.
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16Maio2025
Acordos históricos estão sendo desfeitos pelas tarifas de Trump, avalia Jorge Gerdau
As medidas protecionistas adotadas por Donald Trump estão desestabilizando a economia global e afetando diretamente a siderurgia brasileira, segundo Jorge Gerdau Johannpeter. O empresário vê as ações como uma estratégia política de renegociação, mas alerta para os impactos negativos, como o aumento da tarifa de importação de aço para 25% e a concorrência desleal do aço chinês, vendido a preços subsidiados. Apesar de ter operações nos Estados Unidos que se beneficiam das medidas, Gerdau critica a lentidão do Brasil em adotar proteções semelhantes, enquanto países do Ocidente já impuseram barreiras mais firmes contra o aço chinês.
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23Maio2025
EUA e China chegam a acordo para reduzir tarifas por 90 dias
Estados Unidos e China chegaram a um acordo para reduzir tarifas recíprocas, com uma pausa de 90 dias nas medidas. Os EUA reduzirão tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China diminuirá as tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%. As negociações, realizadas em Genebra, foram as primeiras presenciais desde o retorno de Donald Trump à presidência. O acordo representa um passo para aliviar a guerra comercial que já impactou cerca de US$ 600 bilhões em comércio, cadeias de suprimento e empregos. O mercado reagiu positivamente, com alta nos futuros de ações e fortalecimento do dólar.
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30Maio2025
Governo Lula amplia a busca de aproximação com os EUA
O governo Lula intensifica sua estratégia de aproximação econômica com os EUA, mesmo diante das incertezas criadas pelas políticas tarifárias da era Trump, enquanto mantém uma relação sólida com a China, qualificada pelo presidente como “indestrutível”. Após Fernando Haddad reforçar em viagem à Califórnia o interesse do Brasil em aprofundar a cooperação com os EUA, a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, esteve em Washington com representantes do setor privado. Ela defendeu uma agenda positiva entre os dois países, com foco em energia, regulação, cadeias de suprimento e data centers — área em que o Brasil busca atrair investimentos de big techs. Também foi discutida a cooperação em minerais críticos, desde que envolva processamento local e agregação de valor. A delegação brasileira incluiu líderes da indústria e dialogou com órgãos americanos como o USTR e o Departamento de Energia. O foco é transformar desafios tarifários — como os que afetam aço, alumínio e outros setores — em oportunidades de negociação. Ao mesmo tempo, autoridades americanas indicam que esperam que o Brasil se alinhe mais aos EUA do que à China. Contudo, tanto Haddad quanto Lula reforçam que o Brasil busca manter relações estratégicas com ambos os países, dentro de uma visão multipolar e de fortalecimento do Sul Global. A mensagem brasileira é clara: quer estreitar laços com os EUA, mas sem abrir mão da soberania econômica e da diversificação de parcerias globais.
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06Junho2025
Demanda moderada da China e oferta elevada pressionam preços do minério de ferro
A Moody’s prevê que os preços do minério de ferro devem se manter entre US$ 80 e US$ 100 por tonelada nos próximos 12 a 18 meses, devido à demanda moderada da China e à alta oferta global. A produção chinesa de aço segue em declínio estrutural, afetada pela crise no setor imobiliário e por políticas ambientais, o que reduz a demanda por minério, especialmente o de baixo teor. A fraca atividade nos setores de construção, automotivo e na indústria global também deve manter a demanda moderada em 2025. Apesar disso, a saída de produtores menos competitivos e a estabilidade dos grandes players devem evitar grandes oscilações nos preços.
Economia
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27Junho2025
Trump impõe tarifas a produtores de metal europeus que pedem restrições à exportação de sucata. Quais os possíveis impactos para o Brasil?
Produtores de metais da União Europeia estão pressionando por restrições ou tarifas sobre a exportação de sucata, especialmente para os Estados Unidos, após o aumento da demanda causado pelas tarifas de 50% impostas pelo governo Trump ao aço e alumínio importados. A escassez interna preocupa a indústria europeia, que depende da sucata para reduzir emissões de carbono e cumprir metas ambientais. Com a disparada das exportações e dos preços, a UE considera adotar medidas como exigência de licenças ou tarifas, o que pode impactar o mercado global. Para o Brasil, isso representa uma oportunidade de exportar mais sucata devido à menor concorrência europeia, mas também traz riscos de aumento nos preços internos e maior concorrência em mercados como Ásia e América Latina. O cenário ainda pode pressionar o setor industrial brasileiro e sinaliza um avanço do protecionismo internacional.
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02Julho2025
Icomex da FGV diz que conflito Israel-Irã traz novas incertezas e riscos para cenário mundial
O agravamento do conflito entre Israel e Irã, somado ao tarifaço dos EUA, aumenta as incertezas no comércio global, segundo relatório do Icomex (FGV). Mesmo com o recente acordo entre EUA e China, a FGV alerta que as tarifas seguem sendo usadas como ferramenta de pressão política pelo governo americano. Para o Brasil, o risco é a manutenção ou ampliação das tarifas, afetando setores como siderurgia e alumínio. Na balança comercial, o Brasil registrou superávit de US$ 24,4 bilhões de janeiro a maio de 2025 — queda em relação aos US$ 35,2 bilhões do mesmo período de 2024. Essa redução se deve ao aumento das importações e à queda do superávit comercial com a China, além do crescimento do déficit com os EUA. Por outro lado, a Argentina contribuiu positivamente para o saldo comercial brasileiro.
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07Julho2025
Entidades do setor produtivo criticam aumento da taxa Selic
A elevação da taxa básica de juros de 14,75% para 15% ao ano, anunciada pelo Banco Central em 18/06/2025, foi amplamente criticada por entidades da indústria, comércio e centrais sindicais. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou a decisão como "injustificável", alegando que os juros altos sufocam a economia. A Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) também questionaram a medida, destacando que havia espaço para estabilidade ou queda da taxa. Já a CUT e a Força Sindical alertaram para o impacto negativo da decisão sobre o consumo, o emprego e o crescimento econômico, acusando o Banco Central de favorecer o sistema financeiro em detrimento da produção nacional.
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28Julho2025
Importações pressionam varejo e indústria
As compras internacionais de pequeno valor voltaram a crescer no segundo trimestre de 2025: as vendas via Remessa Conforme somaram R$ 3,77 bilhões, alta de 21% sobre o trimestre anterior, mas ainda abaixo dos níveis de 2024. Esse movimento preocupa o varejo e a indústria têxtil nacional, que enfrenta concorrência externa intensa. Mesmo com a “taxa das blusinhas”, as importações seguem em alta: em 12 meses até maio, cresceram 20,5% contra 8,5% da produção local, e no vestuário, 19,3% contra 4,3%. Segundo a Abit, a diferença tributária e a guerra comercial EUA-China favorecem a entrada de produtos estrangeiros, enquanto novas tarifas americanas ameaçam as exportações brasileiras. Ainda assim, o setor projeta crescimento de 2,6% em 2025.
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16Fevereiro2024
Setor industrial brasileiro reinicia trajetória de crescimento: PMI revela melhor desempenho em 18 meses
O setor industrial brasileiro teve um forte crescimento em janeiro de 2024, conforme indicado pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI), atingindo 52,8, o melhor desempenho em dezoito meses. A entrada de novos trabalhos impulsionou a produção, interrompendo uma queda de quatro meses. Embora as exportações tenham diminuído, a demanda interna aumentou, resultando em expansão nos níveis de emprego e confiança da indústria. Apesar das pressões nas cadeias de suprimentos, a inflação de insumos diminuiu, e os preços de venda registraram um leve avanço.
Economia
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20Dezembro2023
Queda na demanda interna faz China "exportar deflação"
“Exportações deflacionárias” da China, uma elevada percentagem da produção global, podem aliviar pressões inflacionárias no comércio – mas também causar aumento da concorrência de preços.
Economia
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03Maio2024
7 produtos que o Brasil exporta barato visando importar mais caro
O Brasil, uma potência na exportação mundial, também enfrenta um desafio interessante: exporta commodities brutas por preços baixos e reimporta esses produtos processados por valores mais altos. Isso acontece em diversos setores, como: Minério de ferro: Embora exportemos grandes quantidades, não temos a capacidade de converter em produtos siderúrgicos de maior valor, então precisamos reimportar. Soja: Mesmo sendo um grande exportador, a insuficiência na produção local nos obriga a importar óleo e farelo de soja a preços mais altos. Açúcar: Embora líderes globais na produção, a falta de refino nos obriga a importar açúcar refinado. Carne de frango: Exportamos toneladas, mas importamos produtos processados de maior valor agregado. Couro: Exportamos em grande volume, mas reimportamos couro em produtos acabados como bolsas e sapatos. Nióbio: Embora lideremos a produção global, falta desenvolvimento na produção de componentes, então importamos produtos nióbio. Celulose: Embora sejamos os maiores produtores, ainda importamos papéis especializados devido à limitação na produção local. Esse ciclo cria oportunidades econômicas perdidas e destaca a necessidade de desenvolver capacidades de produção de maior valor agregado dentro do Brasil.
Ferro e Aço
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01Março2024
Descubra o valor do metro quadrado da construção civil em 2024 e sua importância para o planejamento de projetos
Em fevereiro de 2024, o valor do metro quadrado da construção civil foi de R$ 1.725,52, conforme divulgado pelo SINAPI. Dessa quantia, R$ 1.003,26 correspondem aos materiais e R$ 722,26 à mão de obra. Houve uma variação de 0,19% em relação ao mês anterior. No último ano, o índice nacional da construção civil teve uma variação de 2,43%, com uma queda de 0,12 ponto percentual em relação ao ano anterior. A parcela dos materiais teve uma variação acumulada de 0,23%, enquanto a mão de obra apresentou uma variação de 5,65%. A variação do valor do metro quadrado da construção civil por região mostra que a região Norte teve a maior variação em janeiro de 2024, seguida pelo Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Destaca-se o Tocantins, com uma variação de 0,95%, explicada pelas altas nos materiais e nas categorias profissionais. O SINAPI é crucial para a programação de investimentos, especialmente no setor público, fornecendo informações para elaboração e avaliação de orçamentos. Outro indicador importante é o INCC, que aumentou 0,23% em janeiro de 2024, com um crescimento de 3,23% em 12 meses. Além do SINAPI e do INCC, o Custo Unitário Básico (CUB) é uma referência essencial para calcular o custo da construção, refletindo a variação dos custos das construtoras. Conhecer o valor do metro quadrado da construção civil e acompanhar a inflação setorial são fundamentais para o planejamento e execução de projetos, permitindo a elaboração de orçamentos mais precisos e garantindo a viabilidade financeira dos empreendimentos.
Construção Civil
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