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Na construção civil, a participação crescente da mulher tem sido essencial para melhorar a produtividade das empresas, a criatividade e a segurança nos canteiros de obras. É o que diz a cartilha “Construindo Juntos! Por um ambiente mais diverso e inclusivo na indústria da construção”, publicado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).


De acordo com a vice-presidente de Responsabilidade Social da entidade, Ana Cláudia Gomes, a construção é um dos setores que mais emprega no país e deve caminhar em linha com as práticas ambientais, sociais e de governança nas empresas (ESG, em inglês), inclusive fomentando o ingresso feminino no setor. Para ela, as mulheres enriquecem a atividade com perspectivas únicas, habilidades e abordagens inovadoras, impulsionando o progresso e a qualidade. 

“Temos um trabalho constante por um setor que cuida cada vez melhor das pessoas, oferecendo segurança e promovendo a inclusão. Isso faz parte do nosso compromisso com a agenda da sustentabilidade”, disse.


Ana Cláudia reforçou a importância da atuação conjunta entre sociedade, empresas e governos para aumentar a oferta e as oportunidades para as mulheres no mercado de trabalho. Outro ponto fundamental para aumentar essa participação é oferecer capacitação às profissionais.


“Com essa missão, a CBIC desenvolveu este ano o projeto Jornada de Conhecimento: Representatividade Feminina. Realizamos uma qualificação dividida em três módulos: Letramento e Construção de Capacidades; Participação Feminina no Setor; e Representatividade”, contou a vice-presidente da CBIC. 


O programa de qualificação promoveu palestras e mentorias sobre políticas empresariais inclusivas e incentivou a desconstrução de estereótipos de gênero, fortalecendo as mulheres e conferindo autoridade para o ingresso no setor. 

Iniciativa semelhante tem sido promovida pela Mútua-Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas (Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia). A instituição lançou o Programa Empreender Mulher, que visa impulsionar o empreendedorismo feminino oferecendo linhas de financiamento diferenciadas às associadas da Mútua.





De acordo com a diretora administrativa da Mútua, engenheira agrônoma Giucelia Figueiredo, o Empreender Mulher vai além do aspecto econômico e busca encorajar as mulheres a abrirem seus negócios. Ela destaca que a autonomia da mulher é alcançada por meio de sua independência financeira, sendo a ação da Mútua uma ferramenta para esse processo.

“É muito importante que a mulher tenha oportunidades que possibilitem a construção da sua própria subsistência. Isso permite até mesmo quebrar o ciclo da violência que muitas vezes está submetida. Nosso país lida com um alto índice de violência contra a mulher e não podemos negar essa realidade. Quando a Mútua assina e endossa os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, e o ODS cinco elenca a igualdade de gênero, temos a responsabilidade, enquanto instituição compromissada com a sustentabilidade social, de criar ferramentas para que essa igualdade de gênero aconteça”, analisou.

Segundo Ana Cláudia, a diversidade de gênero na construção não beneficia apenas as mulheres, mas também as empresas e a sociedade como um todo. “Ao promover a participação da mulher na construção contribuímos para o desenvolvimento sustentável, aprimoramos a qualidade dos projetos e fortalecemos a economia”, concluiu.

O tema da reunião têm interface com o projeto “Responsabilidade Social na Indústria da Construção”, da Comissão de Responsabilidade Social (CRS/CBIC), com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).


Fonte: CBIC

Seção: Construção, Obras & Infraestrutura


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